domingo, 26 de julho de 2020

Tese: O urbanismo da internet das coisas





No urbanismo podemos atuar em três níveis diferentes:

Primeiro Nível: Aplicar intervenções contundentes com obras construídas ou demolidas que vão modificar drasticamente o meio urbano exigindo alto grau de investimentos e com efeitos colaterais negativos interferindo na vida das pessoas diretamente envolvidas antes, durante e depois da obra;

Segundo Nível: Aplicando metaforicamente técnicas de Bonsai (arvores de miniatura) podando, aramando, controlando completamente o crescimento das cidades através do Plano Diretor e demais diretrizes sem mexer no que já existe;

Terceiro Nível: Mexer no DNA das Cidades e deixar ela organicamente fazer as alterações necessárias em sua estrutura geral através da iniciativa privada. 

Qual é o mais importante?

Eu diria que os três são importantes, pois são intervenções pontuais no meio físico que interferem no DNA das cidades, pois plantam a semente do progresso. 
Imaginem uma obra pública concluída como ela valoriza os imóveis em seu entorno, e como isso incentiva os proprietários a investir em melhorias, construir novas edificações ou vender pra quem está disposto a investir. É um efeito dominó!
E o segundo nível vem para manter tal sinergia em um rumo pré determinado, obviamente.

Mas existe outra técnica de mexer no DNA das Cidades... Despertar ou modificar sentimentos!
Isso mesmo, através do marketing é possível mudar percepções, a cultura negativa de um povo, e com isso plantar mudanças organicamente. 

Um exemplo é a questão da descentralização econômica que já ocorre, a fuga das empresas e negócios dos grandes centros urbanos, algo que acontece não só de cidades maiores para as do interior, mas do centro para o bairro, e de estados mais populosos para os mais distantes. Como fomentar ainda mais esta tendência de descentralização econômica, e por consequência urbana, sendo que ainda há uma cultura das cabeças pensantes, pessoas com real potencial de fazer a diferença em suas regiões, de abandonar o interior para ir trabalhar nas megalópoles? De sair do bairro pra trabalhar no centro gastando 2 ou 4 horas por dia das suas vidas no carro ou transporte público?

Sim, uma campanha de conscientização promovida por influenciadores digitais pode fazer quem mora no interior parar de se sentir inferior aos que moram nos grandes centros, e só isso já basta para através da Teoria do CAOS tudo mudar. Fato! Tais pessoas precisam serem inseridas e se inserirem nos debates, inclusão social no meio digital, fato!

Mas debater isso com o povo do interior e estados distantes não funciona, e só isso não basta, pois a problemática na prática é ainda maior... BRASILIDADE!!! Nosso país como um todo se sente inferior aos estrangeiros, há uma fuga massiva de cabeças pensantes para o exterior, um total sequestro de potencial intelectual. Recentemente levantei um tópico para debater isso no Grupo Marcenaria BRASIL (VEJA AQUI), pois percebi que precisamos atacar a causa maior para por consequência resolver as menores... 
E para promover um pequeno ensaio de tal tese aqui defendida, eis que solicitei a amizade de vários arquitetos, designers e artistas em geral no meu perfil pessoal do Facebook e enviei convite para participar do grupo Marcenaria BRASIL. Tamanha foi a minha surpresa com o forte engajamento desta gente boa, fui bem aceito e interagi com vários perfis dentro e fora do grupo. Podemos dizer que o complexo de inferioridade e de medo de não ser aceito, pelo menos da minha pessoa, caiu por terra, já era. E agora pretendo usar isso como exemplo e prova do que estou defendendo.  

Mas o arquiteto urbanista possui o poder de mexer no DNA das cidades???

Acredito que como são fortes influenciadores de um modo geral, a resposta é SIM! 

Porém tal ação precisa envolver todos os membros da sociedade, de todas as áreas, toda a diversidade que há no Brasil. Assim poderemos plantar a semente da mudança que fará o Brasil um lugar melhor pra se viver, plantar o progresso, o bom progresso, algo realmente sustentável em todas as vertentes (econômica, social e ecológica).

E o mais interessante é que ao postar no grupo repleto de estrangeiros minha retórica defendendo tal BRASILIDADE percebi que toquei o coração de profissionais de outros países que se encontram na mesma situação que nosso amado Brasil diante aos países ricos, achei isso extraordinário até.

E pelo acolhimento gentil de tal sociedade internacional acabei revendo, evoluindo tal conceito de BRASILIDADE, pois a melhor forma de competir é SOMAR, é FAZER PARTE, inserir e se inserir neste cenário globalizado.

E por incrível que pareça, tal universo das ideias, é o que domina o plano físico. Obras extraordinárias e mudanças maravilhosas em prol do coletivo podem nascer de um simples debate de redes sociais, de um simples compartilhamento certo, visualizado pela pessoa certa, na hora certa. Fato!

Mas vamos deixar de divagar, né? hehehe

Luiz Mariano 

AUTODIDATA apaixonado por marcenaria, design, arquitetura, arte, debate, filosofia, etc...

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domingo, 24 de maio de 2020

Produção de Esquerda vs Produção de Direita


Nobres leitores deste polêmico blog... Venho por este meio apresentar a minha mais nova provocação intelectual, quero dizer, minha TESE sobre Produção de Esquerda e de Direita no âmbito da Marcenaria, Design e Arquitetura. 

Obviamente já fui fervorosamente rechaçado pelos nobres amigos de redes sociais que tomados por suas paixões, agarrados às suas ideologias políticas, não quiseram nem tentar entender do que se trata essa abordagem que associa as características e pretensões de cada tipo de produção aqui apresentada com filosofia, política, sociologia, espiritualidade e muito mais.

Na verdade estou generalizando e simplificando infinitas vertentes das áreas abordadas a duas únicas opções: DIREITA ou ESQUERDA. Trata-se de um exercício SEMIÓTICO em segundo nível (secundidade) que norteia reflexões mais profundas (terceiridade) apresentando chaves para tal portas...

Palavras Chaves:

ESQUERDA:
# Pós Modernismo #Ação #Novo #Vanguarda #Revolução #Evolução #Espetáculo #Extraordinário #Questionamento #Destruição #Inovação #Experimentação #Equiparidade #Equidade #Socialismo #Comunismo #Coletivismo #Estado #Público #Extravagância #Criatividade #Espiritualidade #Metafisica #Sentimento #CAOS #Minorias #Contrassenso #Loucura #Juventude #Adolescência #Rebeldia #Shiva #Ética #Idealismo #Utopia #Pessimismo #Alfa #Zero #Início #Humanas #Arte #Produção Limitada ou Peça Única

DIREITA:
# Modernismo #Reação #Velho #Tradição #Velha Guarda #Conservadorismo #Preservação #Manutenção #Aprimoramento #Eficiência #Eficácia #Igualdade #Volume #Padronização #Capitalismo #Liberalismo #Competição #Individualismo #Privado #Elegância #Objetividade #Pragmatismo #Religiosidade #Minimalismo #Razão #Organização #Maiorias #Senso #Sanidade #Maturidade #Vishnu #Moralidade #Realidade #Otimismo #Ômega #Totalidade #Fim #Exatas #Funcionalidade #Produção em Série

Desenvolvendo o Conceito:

Já andei postando sobre essa tese, ou melhor, sobre essa metodologia de classificação de produções da Marcenaria, Design e Arquitetura, simplificando tudo em Direita e Esquerda, no nosso NOVO Grupo Marcenaria BRASIL e outros... A reação foi tímida, teve algumas chacotas e a participação de alguns teóricos de plantão que rechaçaram tal abordagem, principalmente por causa do senso comum que prega separar e isolar a política de tudo e de todos, da mesma forma que fazem com a espiritualidade e filosofia que são praticamente as mesmíssimas coisas, algo intrínseco, congênito, indissociável. Obviamente que podemos pensar e classificar a política, filosofia e espiritualidade de forma separada, mas com a total consciência de que há uma profunda relação de dependência recíproca entre as áreas do conhecimento, uma influência absurda onde pra entender um é necessário entender todos e associar.
E tal abordagem que aqui vou apresentar visa simplificar o complexo assumindo e respeitando tal complexidade, um exercício teórico que visa apenas nortear reflexões mais profundas como já mencionei no início.

Com as devidas autorizações vou agora apresentar exemplos de produções opostas no Design de Móveis de Cunho Artístico Autoral. Percebam como o espírito, as intensões subliminares, digamos assim, mudam de um exemplo para o outro. Após ler e quem sabe concordar com as Palavras Chaves citadas aqui para descrever a Esquerda e Direita tente você mesmo antes de mim associar cada obra com a classificação que melhor a representa, Direita ou Esquerda?







Classificação seguindo a lógica que ando defendendo:

Estabelecendo parâmetros para tal classificação... As palavras chaves servem como ponto de partida, uma vez que elas foram aceitas como verdade e características opostas, obviamente que uma produção pode apresentar alguns detalhes ou conceitos que misturam direita com esquerda, na verdade todas as produções misturam, porem precisamos analisar quais palavras chaves de qual classificação melhor se associam a obra a ser analisada. Outra questão a ser analisada é que cada palavra chave possui peso maior ou menor, mas aí é necessário uma reflexão mais trabalhada.

Como Produção de Esquerda eu pego como exemplo não só as duas peças aqui apresentadas, mas toda a produção artística do Mestre Sergio Matayoshi. Percebam que há uma evidente intensão artística de querer ir contra o senso comum dos objetos, em fazer algo diferente, extraordinário, algumas vezes até cenográfico. Neste tipo de produção a função se torna mera desculpa, um coadjuvante ou quem sabe até um figurante. Costumo dizer que é o tipo de produção que você usa pra chamar a atenção, para expor em feiras, mostras, participar de concursos de design, decorar ShowRoon, etc... Visa o espetáculo, chamar a atenção, se tornar protogonista em qualquer ambiente a qual for inserida.
Em minha percepção tal vertente do design não é o tipo de coisa que se vende, apenas que se expõe, uma ferramenta de marketing talvez. Este tipo de produção possui a nobre função de levantar questionamentos conceituais, vamos dizer que queremos fazer o publico pensar na sustentabilidade como exemplo, para isso usamos peças assim que levantam o tema, chamam a atenção, carregam tal signo.

Agora como Produção de Direita postei essa bela cadeira do arquiteto Leonardo Afonso, uma produção que visa utilidade, uma cadeira que quer ser só uma cadeira elegante, funcional, confortável, comercial. Algo que pode ser facilmente produzido em série seguindo um padrão de qualidade. É uma arte sem pretensão artística, algo leve, suave, sem apelações. Ela segue o senso comum de como deve ser uma cadeira, procura agradar tal senso comum. É uma peça que inserida num ambiente não vai ficar "brigando" por protagonismo tornando o mesmo cansativo, com excesso de informação, excitação sensorial. 
Vou postar a seguir um print de um debate que rolou num grupo de arquitetura sobre esta peça onde consegui classificar melhor a mesma... 


Apresentando o conceito e apontando aplicações práticas em Live:

Como percebi que por escrito estava difícil me fazer entender, decidi gravar uma Live no nosso NOVO Grupo Marcenaria BRASIL onde eu expliquei melhor tal metodologia de classificação e apresentei aplicações práticas para a mesma. A missão maior é realmente GENERALIZAR, partir do TODO para as PARTES e assim conseguir identificar EXCEÇÕES...

   



Conclusões finais:

Como podem perceber o objetivo aqui não é dizer qual produção é melhor ou pior, e sim identificar qual a função de cada uma perante a sociedade. Principalmente quem assistir a Live na íntegra verá que estamos falando de EMPREENDEDORISMO e desenvolvendo metodologias para entender o mercado e prever reações do mesmo sobre nossas produções. 

A grosso modo podemos concluir que uma Produção de Esquerda serve para testar possibilidades, já a Produção de Direita pega os resultados favoráveis de tais experiências e produzem em série gerando emprego, renda....LUCRO! As duas forças, as duas vertentes agem juntas, a Direita torna o que a produção da Esquerda em algo comercial, algo acessível ao grande público ou a nichos específicos, cria sistemas produtivos, comerciais, logísticos, marketing....TUDO! 

A vanguarda de hoje será a velha guarda de manhã, a esquerda de hoje se tornará a direita, é um ciclo contínuo onde o NOVO vem combater o VELHO e acaba se tornando o próprio VELHO.

Vivemos numa sociedade que possui conflitos de todos os tipos que se possa imaginar... Gerações, gêneros, classes sociais, perfis psicológicos, nacionalidades, regionalismos, culturais, religiosos, filosóficos, ideológicos.... e muito mais. E nossa produção, nosso trabalho, não escapa de tais conflitos, pelo contrário, acabam expressando os mesmos. Porém os melhores profissionais percebem tudo isso e tentam lidar da melhor forma possível, gerir tais conflitos para um bem maior. 

Luiz Mariano 

AUTODIDATA apaixonado por marcenaria, design, arquitetura, arte, debate, filosofia, etc...

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

A presença da mulher na marcenaria brasileira...



Já tem um tempinho que ando ensaiando postar aqui no Blog Marcenaria BRASIL sobre o trabalho da professora de marcenaria Veronica Braga do Instituto Leo, agora vai...



Tive contato com ela na época dos grupos de Facebook e acompanho seu trabalho desde então. Ela já participou de alguns programas de TV como o quadro Fazedor@as da Band Mulher e o Pequenas Empresas Grandes Negócios, com certeza já possui grande prestígio no meio. Além de dar aulas de marcenaria no Instituto Leo ela toca sua marcenaria @vertice_marcenaria junto com o marido....

O Blog Papo de Marceneiro fez uma matéria muito boa sobre a Verônica que me deixou ainda mais fã desta guerreira: O olhar singular da mulher na marcenaria ,SEGUE O LINK AQUI!!! Qualquer coisa que eu for acrescentar aqui sobre ela será chover no molhado. hehehe

A presença da mulher na marcenaria brasileira...

Tava agora mesmo conversando com a Veronica sobre o que é mais difícil para a mulher na marcenaria brasileira, quais os preconceitos enfrentados: Aprender o ofício e trabalhar na produção tocando a própria empresa, ser professora de marcenaria ou ganhar espaço nas redes sociais defendendo uma bandeira??? (risos)

Eu arrisco a dizer que defender uma bandeira, no caso a Leo Madeiras, é a parte mais difícil quando se trata de ganhar espaço no meio marcenariânico, pois há uma rivalidade além do que eu considero sadio entre as marcas nas redes sociais, e muita gente que possui uma história de luta bonita como a dela acabam sendo deixados de lado por causa deste preconceito fomentado pelas redes de fornecedores e fabricantes de insumos para marcenaria. Muita gente que posta conteúdos relevantes também são deixados de lado por essas picuinhas que muitas vezes nem ficam tão evidentes ao grande público.

Já a mulher é sim valorizada em nosso meio e bem vinda na marcenaria. Obviamente que é mais comum mulheres trabalharem no projeto e venda, mas conheço mulheres que até sujavam as mãos na seladora lustrando peças na boneca na época da marcenaria tradicional que hoje possuem empresa muito bem estruturada, pena que não consegui fotos pra postar aqui, mas nunca esqueço a cena e a luta do casal para vencer na vida juntos, e venceram.

Eu mesmo já tive algumas mulheres trabalhando na minha marcenaria e até uma marceneira que trabalhou na produção como ajudante, gente boa demais, porém quando eu a levei numa entrega percebi a cliente torcer o nariz, como sempre o preconceito maior é do pobre contra o próprio pobre e da mulher contra a própria mulher, pois em verdade vos digo: Fui criado por mulheres e todo o machismo que tive que superar pra tentar ser uma pessoa melhor aprendi com elas, pois as coisas são assim, fica aqui minha crítica, homens são em sua maioria criados por mulheres e se tornam machistas por que?

Obviamente que contratar mulheres marceneiras não é algo comum, mas como estamos na Era dos Autônomos e Pequenos Empreendedores é cada vez mais comum ver mulheres tocando pequenas marcenarias junto com seus maridos e até sozinhas nas mais variadas vertentes desta amada e ampla profissão.



Mas mesmo aos trancos e barrancos já temos algumas mulheres marceneiras virando celebridades nas redes sociais, e a professora Veronica Braga é uma delas, e tem o apoio do Blog Marcenaria BRASIL.


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sábado, 15 de fevereiro de 2020

A ARQUITETURA DISRUPTIVA, um pós-modernismo tardio...



Dia 14/02/2020, sexta-feira, levantei uma provocação para debate no meu perfil do Instagram e tive a honra de expor ideias com o nobre amigo William Eduardo do RJ que possui vasta experiência prática não só na linha de Móveis Planejados, como também na Construção Civil que foi onde ele iniciou sua carreira.

Tentei arquivar o debate aqui mantendo a estrutura do Instagram que permite fazer comentários dentro de outros comentários criando assim a possibilidade de sub-debates dentro do principal... Pode ficar meio confuso aqui no Blog, mas quem preferir ir lá no Instagram conferir a postagem original segue o Link AQUI.

O conceito principal é aplicar a filosofia da MARCENARIA DISRUPTIVA na arquitetura voltada à construção civil. Quem quiser saber mais sobre este conceito que já virou capa da Revista Móbile sob Medida seque o Link AQUI.

Eis o debate que rolou, deixe um comentário com sua opinião aqui ou lá, nobre leitor.

marianointeriores E esse "pós-modernismo na arquitetura brasileira que nunca chega, heim? Assim como móveis sob medida se tornou modinha, por que "casas sob medida" concebidas através da Criação Participativa junto ao cliente ainda não virou moda?
Menos é mais? Não! Menos é muito pouco!!!
Será que a VERDADEIRA ARQUITETURA, a autoral ou co-autoral e criativa, se tornará viável um dia???

Tenho conversado com vários arquitetos sobre isso... Todos concordam que a construção civil de hoje é pura engenharia, modernismo, produção em série de soluções repetidas, sem alma, sem peixão, sem espírito... Porém a viabilidade para ofertar tal serviço às classes mais baixas, a nova classe média, popularizar tal arquitetura se mostra complicada, esbarra em burocracias, falta de vontade ou de visão dos arquitetos atuantes em criar tal nicho, a ganância de trabalhar para às classes mais altas, e mil e outras questões... Mas mesmo assim arrisco prever que esse será o futuro da arquitetura brasileira, um renascer na verdade, pois ela não mais existe, o que existe são caixas de concreto e vidro pintadas de branco ou berge reproduzidas em série com alguns adornos fantasmagóricos, fato fractal áureo, modinhas....
Opiniões?
#caosfilosofico #filosofia #provocações #debate #arquitetura #criação #participativa

Daqui uns anos a coisa será invertida, os outros vão me questionar e eu vou pensar se quero responder.... Nada como um dia atrás do outro pra mudar as coisas....😁😁😁😁🏃🏃🏃🏃🔥🔥🔥🔥

Para não finalizar.... Receio que as academias de hoje apenas ensinam o que deve ou não ser copiado e como tal cópia deve ser feita para não dar problemas, tipo... Releituras, inspirações ou coisa assim.... A boa e velha Guerra Semiótica de sempre, qual o termo SSerto....

                                          wef.design @marianointeriores ñ sei exatamente o que acorde dentro...                                                  mas cá fora sai um bolo mal feito ... pra que ninguém coma ... isso sim

marianointeriores Não ensinam a realmente CRIAR O NOVO, questionar o velho..... Evolucionar e/ou revolucionar o mercado....pensar diferente as mesmas coisas.... E nada disso....

marianointeriores Não há espaço para o arquiteto na construção civil pelo simples fato de que não há arquitetura na construção civil, apenas engenharia, um eterno copiar algo que já foi exaustivamente testado e se mostra seguro, muito mais do mesmo sempre.... Pra fazer arquitetura de verdade é necessário muita coragem de fato...

                                         wef.design@marianointeriores sim ... a construção civil está em colapso a                                             muito tempo ... o pior é fingir que isso ñ existe... vc tem rasão ... como                                                   haverá arquitetura se o caos é notório na construção civil .

                                         marianointeriores@wef.design Arquitetura é sinônimo de questionar....                                                 Não há margem para questionamentos na construção civil, apenas 
                                        espaço para repetir velhas receitas sem questionar... Fora que para muitos 
                                         o NOVO só existe na obra construída, no resultado plástico, físico da                                                   coisa..... E o conceitual? As metodologias? O processo criativo? (...)(...)(...)

                                      wef.design@marianointeriores existe espaço sim pra questionar ... o                                                      problema é que o consumidor final já comprou a ideia de copiar e colar...e                                          acha caro todo trabalho autoral e ou exclusivo ... seja qual for o tipo do                                                  profissional .

                                       marianointeriores @wef.design como mudar isso??? Marketing seria o                                                   limiar .... Criar um movimento???

                                       wef.design@marianointeriores ñ markenting ñ ... pelo contrário... 
                                       a cousa é bem simples ... basta a arquitetura tirar essa roupagem 
                                       elitizada ... até marcas famosas e de luxo tão mudando ... 
                                       Ford democratizou o automóvel... e tantas outras marcas ... o maior
                                       problema da arquitetura é essa postura elitizada ... e do outro lado tem
                                      o cliente que ñ sabe o que é arquitetura ... ajustamento por conta desse                                                   distanciamento ....

                                       marianointeriores@wef.design CONCORDO!!!👏👏👏👏 mas o marketing e                                         gerar um movimento filosófico de quebra de paradigmas, preconceitos,.... 
                                       É de inexorável importância!!!

                                       wef.design@marianointeriores os algorítimos ñ deixará... tal quebra de                                                 paradigmas .

                                       marianointeriores@wef.design como mudar isso? Pois tudo muda, mais                                                 cedo ou  mais tarde muda, bora acelerar tal mudança?

wef.design Nunca ... enquanto o povo continuar retardado rsrsrs o cliente final nem busca arquitetura ... quanto mais arquitetura autoral ... o cliente prefere fazer toda sua obra na ilegalidade e informalidade e gastar 40% mais do que investir 10% com bons profissionais em projetos ... esse papo de pós modernismo é só dentro de sala de aula ... rsrsrs a arquitetura autoral só será real quando boa parte dos 95% dá população que nunca buscou um arquite ... passar a procurar ... aí talvez com o passar de muito tempo a arquitetura autoral será realidade ...

                                      marianointeriores@wef.design qual o senso comum do povo em relação 
                                      ao arquiteto? E há esforço dos conselhos de classe e arquitetos de mudar 
                                      esse senso comum? E um arquiteto quer estudar 5 anos ou mais para 
                                      trabalhar para pobre?..... Paradoxos.... Paradigmas... 
                                       MALDIÇÕES de fato!!!

                                       wef.design@marianointeriores o povo ñ conhece arquiteto , ñ quer 
                                      conhecer e tem raiva de quem conhece ... existe sim um nicho pois os                                                    arquitetos ainda ñ estão extintos ... mas esse nicho de mercado para os                                                   arquitetos ñ representa a população.

                                       marianointeriores@wef.design pare de colocar a culpa na população,                                                     hombre..... Quem aguenta essa gente engomadinha pseudo 
                                       arquitetícia????

                                       wef.design@marianointeriores meu amigo ñ adianta colocar um produto na                                           prateleira caro é que ninguém quer ou ñ sabe o que é ... isso é arquitetura                                               hoje ...

                                       marianointeriores@wef.design CRIATIVIDADE e sinônimo de caro? 
                                       Ou tal ferramenta pode ser usada exatamente para baratear ainda mais 
                                       a obra com um resultado estético superior??? Não me diga que não é                                                     possível, pois nós dois sabemos que sim.....basta anular os 
                                       "tamponamentos" das caixinhas seriadas de concreto e vidro....

                                       wef.design@marianointeriores possível ... claro ... até uma boa arquitetura                                             tem como ser barata ... o problema é que a construção civil toda 
                                       superfatura os preços.

                                      marianointeriores@wef.design novas posturas se fazem necessário, 
                                       então??? Um reformular de toda a cadeia?

                                      marianointeriores bem sabemos que todo pedreiro (construtor) que vê um                                              projetinho com um mero detalhe diferenciado já vai logo cobrando o triplo                                            para cair fora....
                                      marianointeriores@wef.design é por isso que arquitetos como os BOMFIM                                          aqui do ABC Paulista trabalham com a própria construtora e capital                                                      próprio.....acho que o caminho é esse....centralizar processos, assim como 
                                      é defendido na Marcenaria Disruptiva....

                                     wef.design@marianointeriores dois babacas ... um por ñ saber cobrar e 
                                     outro por que paga o cara que cobra por orelhada kkkk

                                      marianointeriores@wef.design CENTRALIZAR processos e atuar em                                                  pequena escala.... Eis o caminho das pedras.... Assina a carteira do 
                                      pedreiro e manda fazer, se demorar mais que o normal, tô pagando, 
                                      bora trabalhar, hombre.

                                      wef.design@marianointeriores sai da execução por conta disso ... a                                                        construção civil ñ sabe mais trabalhar por homem/ hora ... por isso se 
                                      tornou superfaturada .

                                      marianointeriores@wef.design SIM.... é preciso recriar a metodologia de                                              trabalho em geral para viabilizar a ARQUITETURA DISRUPTIVA

                                      wef.design@marianointeriores ñ precisa já existe : obras de baixa renda 
                                      com acompanhamento técnico gratuito e fomentada regionalmente via                                                  mutirão ... mas ninguém quer ... de um lado um povo mal educado 
                                      desunido de outro profissionais e instituições cooptada ou 
                                      despreparadas ... ao ponto de negar o que é de direito e lei .

                                      marianointeriores@wef.design não é disso que estou falando.... Estou                                                    falando de um novo modelo de negócio....de ganhar dinheiro de fato, 
                                      nada de caridade, de social e tal...

                                      wef.design@marianointeriores ñ é novo ... é modelo antigo ... mas mesmo                                            com auxílio de leis ... o povo é o resto ñ quer ... aí finalizando quem 
                                      quer uma construção civil realmente justa para o povo ? Todos os 
                                      esquemas e valores estão atrelados à especulação que por sua vez 
                                      se auto alimento com serviços ruins e preços altos .

                                      marianointeriores@wef.design ainda vamos conversar mais sobre isso.... 
                                      Tô entrando na arquitetura pra somar com a marcenaria, projetos 
                                      a longo prazo ...

                                      marianointeriores@wef.design investidores não faltam....o que falta é                                                    coragem...🏃🏃🏃🔥🔥 🔥🔥🔥

wef.design E desculpe... mas nem o engenheiro existe na construção civil atual kkkk t
Todos brigam agora para roubar clientes dos pedreiros rsrsrs

                                      marianointeriores@wef.design kkkkkkkk Tendência isso!!!👏👏👏👏

wef.design Nem precisa baratear ..basta dar um preço justo .

                                      marianointeriores@wef.design VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL.... Se isso a                                          médio e longo prazo for maior que nos moldes convencionais..... BINGO!!!!

                                       wef.design@marianointeriores se valoriza hoje apenas deixando 
                                      largado no tempo irmão ... a especulação imobiliária e a cultura 
                                      de aluguéis foda com o sistema ops ... esse é o esquema que você com 
                                       a construção civil ... criando essas bolhas .

                                       marianointeriores@wef.design como mudar isso? Ou melhor, como 
                                       acelerar a mudança? Primeiramente o Arquiteto precisa se tornar um                                                     empreendedor, e em segundo ele precisa ACREDITAR que é possível 
                                       para depois CONTAMINAR a população, criar uma nova tendência, 
                                       um novo mercado, uma nova necessidade...... Os marketeiros sabem 
                                       fazer isso, basta seguir a metodologia....o arquiteto não é generalista 
                                       atoa, sabe do que estou falando.

                                       wef.design@marianointeriores eu tive a minha mudança... consegui junto                                             com mais de 30 famílias uma casa .

marianointeriores@wef.design e a filosofia do arquiteto Frank Lloyd Wright da organicidade TOTAL se faz prudente, viável, primordial.... Interiores se torna intrínseco.

                                         wef.design@marianointeriores se ñ me engano Frank tinha seus 
                                         discípulos que o ajudavam ... a saída nossa é outra .... no meu 
                                         entendimento a única saída é a auto construção com acompanhamento                                                   técnico em larga escala ... mutirões e um povo educado e unido ... 
                                         enquanto a solução vier de cima ... tudo continuará

                                         wef.design Outra coisa Frank ñ serve como referência pro Brasil a 
                                         realidade hoje é muito diferente .... e no tempo dele ñ existia tanto                                                         problemas como existe hoje em nossa construção civil ... esse é o 
                                         grande problema acadêmico... pega um cara desse e fica falando 
                                         dele o tempo todo e esquece da própria rua no caos urbano ...

marianointeriores Conclusão: Ensaios da ARQUITETURA DISRUPTIVA.... hehehe👏👏👏👏👏



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sábado, 8 de fevereiro de 2020

A possível DESREGULAMENTAÇÃO da ARQUITETURA:




Breve histórico da epopéia virtual:

Minha primeira paixão foi pela marcenaria, com 14 anos de idade comecei a me interessar por esta área inspirado por meu pai que fazia artesanatos de madeira por hobby. Fui me interessando por móveis sob medida, e como sempre fui bom desenhista e aprendi muito sobre desenho técnico no SENAI Jacobi Lafer de Santo André e outros conhecimentos na ETE Lauro Gomes de SBC... Por volta dos 18 anos acabei montando marcenaria própria onde eu mesmo fazia os projetos que ia executar com as próprias mãos contando com a ajuda de uma pequena equipe. Fui naturalmente me interessando pela arquitetura por causa da marcenaria, logo depois fui apresentado ao design...

O senso comum entre os marceneiros na época era de que para se ganhar dinheiro com marcenaria era preciso fazer parceria com arquitetos, pois bem.. tentei, mas tive péssimas experiências. Talvez devido ao meu conhecimento de projeto que acabava entrando em conflito com o EGO dos fulanos, ou pelo fato de que marcenaria pequena só pega arquiteto recém formado querendo fazer bucha pra cliente bucha, ou arquitetos da construção civil que nada sabem de interiores, mas pensam saber e possuem aquele acéfalo ódio mortal dos prestadores de serviço em geral.

Daí veio as redes sociais, esse estrondoso fenômeno, primeiro o Orkut onde conheci profissionais de várias áreas relacionadas e iniciamos nossas pseudo militâncias, evidenciamos os preconceitos entre as classes e tentamos sem sucesso transcendê-los. Depois no Facebook fomos até as últimas consequências, meu grupo do Facebook Marcenaria BRASIL se tornou palco de debates fervorosos entre designers e arquitetos com participação especial dos marceneiros e hobbystas, era a festa na floresta, rolava muito barraco. kekekeke Em primeiridade via isso como algo muito produtivo, fazer as pessoas interagirem, promover a convergência para discutir nossas divergências, tinha espírito, paixão, era poético... Mas o grupo lotou de perfis fakes das mais variadas entidades de classe com as mais variadas intensões, minha pessoa passou a ser perseguida dentro e fora da rede, como se para barrar o movimento bastava barrar o Mariano, assim absurdos passaram a ser banais. Fakes se passando por arquitetos do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) me humilharam várias vezes em público e perseguiram outros membros...

Participei de bobo alegre do movimento dos designers e designers de interiores pela regulamentação da classe que foi fortemente combatida pelo CAU, depois veio a famosa Resolução 51 que foi utilizada para impôr Reserva de Mercado entrando em conflito com apenas 17 outras profissões reconhecidas pelo MEC.... O recém formado Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) parecia vampiro recém transformado sedento por sangue, estavam comendo mais que lima nova, e se tornaram extremistas atuando em conjunto nas mais variadas conspirações contra tudo e contra todos, uma verdadeira caça às bruxas que resultou na Guerra das Borboletas, como ficou conhecida a desavença entre os designers e arquitetos decoradores entre a turma da engenharia e demais áreas. kekeke É rir pra não chorar de rir, claro! kekeke

Sou AUTODIDATA, por esse motivo sempre fui muito perseguido tanto nas redes sociais quanto fora delas, queriam forçar eu fazer uma faculdade de qualquer jeito, como se eu representasse um risco ao sistema já falido. Até que eu quis fazer, e ainda alimento essa ideia, mas minha empresa sempre sugou muito do meu tempo, depois veio a crise que me quebrou assim como quebrou todo o Brasil. Só que acho um absurdo o desejo dos arquitetos levar a Reserva de Mercado ao cúmulo de querer proibir apaixonados pela profissão como eu de dissertar sobre tal tema na rede, de gerar conceitos e estudos variados, debates, pois a meu ver a prática ilegal da profissão se restringe a obra construída, Construção Civil, onde atuação de leigos ou profissionais sem a devida formação coloca em risco a segurança do coletivo. Sou uma pessoa responsável e ética dentro do possível que a vida me permitiu, jamais derrubaria uma parede sem contratar um engenheiro ou arquiteto pra ser o responsável técnico da obra, fora isso estamos falando de interiores, e interiores não é arquitetura, ou é?

Hoje tenho que agradecer ao governo por não ter aprovado a regulamentação dos designers de interiores, pois se tivesse sido aprovada teria designer invadindo o jardim da infância para denunciar as crianças com seus desenhos nas aulas de artes. Não! Não estou exagerando, queria estar.
A profissão de Design de Interiores conseguiu um tipo de REGULAÇÃO, é bom lembrar, é diferente da regulamentação que ocasionaria o surgimento de um novo Conselho de Classe dos Designers, fato! Mas ainda temos a ABD (Associação Brasileira dos Designers de Interiores) aí bancando o Conselho de Classe e perseguindo quem fica contra seus mandos e desmandos, lamentável, tratam de qualquer assunto, menos do design, lamentável mesmo. Um monte de gente simples se filia todos os anos nessas associações em busca de algum respaldo e acabam financiando eventos e promovendo gente escolhida a dedo pelos dirigentes, uma verdadeira panelinha, muito mais do mesmo sempre. Tem seu mérito, mas qual mesmo?

No início os cursos de Técnico em Design de Interiores e Tecnólogos estavam bombando, existia até bacharel em design de interiores, acreditem, mas aí veio e Resolução 51 do CAU restringindo a profissão e humilhando profissionais da área em eventos públicos, isso desanimou os estudantes, houve uma migração maciça para a arquitetura e agora que a turma acabou de se formar ou está se formando o que temos?

PEC 108/2019 (Proposta de Emenda à Constituição):

Elaborada pelo governo Bolsonaro tal proposta em tramitação visa tornar a filiação a essas entidades algo opcional, o que vai levar a uma fatal redução de arrecadação dos conselhos de classe inviabilizando por completo suas atividades.
Tal preocupação escancara que até os conselhos sabem do total descrédito por parte dos profissionais em relação a sua existência e necessidade... Conselhos de Classe são realmente necessários? Se sua única missão é fiscalizar o exercício ilegal das profissões que representam risco a população, tal responsabilidade não poderia ficar a cargo de um único órgão governamental já existente atuando mediante denuncias e ações preventivas? E quais as atividades que representam verdadeiramente risco ao coletivo mesmo? A arquitetura é uma delas?

A proposta também visa tornar tais conselhos pessoas jurídicas de direito privado... Na iniciativa privada o bicho pega meus queridos, e ainda mais sem ter sua arrecadação garantida por lei... Apocalipse chegando, é o FIM!

Obviamente que todos acham muito difícil tal emenda ser aprovada, mas creio que o verdadeiro intuito do governo é passar o recado: Baixa a bola aí meus amigos que o oba oba acabou e o país precisa se recuperar da crise. Fato! Em momentos assim é normal e necessário o desfrouxar das regras para promover o Livre Mercado, promover o empreendedorismo principalmente dos autônomos que buscam um meio de retomar suas vidas num cenário pós crise e não possuem estrutura para arcar com tantas exigências de tais conselhos e do mercado como um todo. Não vem ao caso discutir aqui o que seria o ideal, e sim o que é real e necessário por um determinado tempo, depois tudo muda conforme a reação positiva do mercado, as coisas sempre forma assim, bem sabemos que crises são cíclicas e contínuas, uma regulação natural drástica do sistema para conter o consumismo e demais exageros da sociedade como um todo, oscilamos entre o positivo e o negativo desde os primórdios do homem em civilização, fato.

PL 9818/18 do Deputado Federal Ricardo Izar (PP/SP):

Sim! Além da PEC do governo o CAU está levando chumbo grosso de vários outros conselhos e associações de classe. Esse Projeto de Lei (PL) visa derrubar a Resolução 51 do CAU que impôs as atribuições dos arquitetos sobre 17 outras profissões estabelecendo uma inconstitucional reserva de mercado estrondosa sem ética para com os demais. Fiquei sabendo que há mais PLs em tramitação além dessa que com certeza foi promovida pelos designers de interiores (ABD), mas nem vou pesquisar e postar aqui, não vem ao caso. Tudo muito previsível.

Conspiração para a Desregulamentação da Arquitetura:

Há uma evidente conspiração orquestrada, possivelmente pelos engenheiros, abrindo campo para que isso ocorra... Qual profissão representa real risco ao coletivo? E quantos arquitetos atuam na Construção Civil?
Eu estimo que 90% dos arquitetos trabalham com interiores... Se a maior desculpa para não regulamentar devidamente os Designers de Interiores foi a questão de que essa profissão não representa risco a segurança e saúde pública, automaticamente a arquitetura também não, pois no fim as duas profissões são na verdade DECORAÇÃO. Quando aparecer algo mais perigoso basta contratar um Engenheiro para acompanhar a obra, não acham?

Tudo começou lá atrás quando os Arquitetos foram influenciados a sair do CREA e montar o CAU, isso é mais claro que 1+1=2... E recentemente o CAU-RJ andou até ensaiando peitar as Mílicias devido aos prédios que andaram caindo na comunidade da  Muzema.... A OAB andou tendo umas desavenças com o presidente... e muitas outras coisas que nem fiquei sabendo.... Resultado: PEC 108/219, bingooohhhh.

A grande questão que fica no ar: A Arquitetura em si vai sofrer alguma perda real sem a atuação agressiva do CAU??? Alguém que possui mais conhecimento sobre o tema e mais sanidade mental do que eu pode por favor postar nos comentários sua opinião? O povo quer e merece saber, pois todos vocês trabalham para nós, correto?

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Edson Lobo em: A volta da "Fórmica" que nunca se foi...


A volta da "Fórmica" que nunca se foi...
(Laminado Melamínico de Alta Pressão)

Hoje tive a grande honra de entrevistar um grande amigo desde da época do Facebook, o Edson Lobo Souza da Marcenaria Lobo sobre essa tendência de voltar a usar o Laminado Melamínico de Alta pressão mais conhecido como Fórmica...

Marcenaria Lobo
São José dos Campos - SP
CONTATO: +55 12 99136-3177 (Edson Lobo)
Link do Instagram dele

Tem recebido pedidos com esse acabamento? Tem oferecido aos seus clientes? 
Resposta: Estou usando sim, hoje mesmo estou fazendo um serviço que vai fórmica laranja. E até em meu escritório usei um Fórmica com motivos geométricos no impresso.

E sobre a problemática da fita de borda compatível?
Resposta: E o que ando dizendo, ainda há essa problemática, se os fabricantes de laminados investirem na venda de acabamentos que possuam fita de borda idêntica ao padrão venderiam muito mais e se tornariam forte concorrência aos MDF's da vida.
Acabaria o problema do tamponamento também, pois faríamos como antigamente, caixa de MDF Branca e "Fórmica" por fora.

E os arquitetos e designers que possuem parceria com sua marcenaria andam especificando esta matéria prima?
Resposta: Meus parceiros até querem utilizar a fórmica, mas reclamam muito desta questão de não existir Fita de Borda compatível, não querem a face de uma cor e o topo de outra... Fazer o topo à moda antiga também na Fórmica deixando a junção preta aparente nem pensar. Mas em trabalhos comerciais e corporativos que exigem soluções mais elaboradas a Fórmica acaba abrindo novas possibilidades, obviamente.

Fale também sobre o treinamento de mão de obra especializada nesta matéria prima, pois bem sabemos que mexer com esta "casquinha de ovo" não é tarefa fácil...
Resposta: Sim, a mão de obra hoje está mal acostumada, querem só fazer caixarias de MDF, coisas fáceis, mas o acabamento na Fórmica precisa de mais carinho do que com o MDF, saber usar a tupia laminadora, a plaina e a lima. Eu acho os móveis de Fórmica mais duráveis, possuem uma certa nobreza, um apelo ao conservadorismo que está em alta.
Creio que a mão de obra basta treinar novamente a usar a Fórmica, não tem segredo, eu há 25 ano atrás comecei já com a Fórmica logo de cara, basta ter tupia, uma lima e plaina.
Estes móveis de hoje ficaram tudo igual, o que muda são as ferragens boas ou as baratas .
Hoje este serviço de MARCENEIRO DE VERDADE não tem mais, infelizmente... O que temos são os famosos caixoteiros que correm da Fórmica e principalmente dos móveis curvos. Mas ainda existe a velha escola que preza pela boa e velha arte da marcenaria em todas as sua vertentes tradicionais, lembrando que nem tocamos no assunto dos maciços ainda, não vem ao caso aqui, mas...

Postei uma chamada no nosso Canal do YouTube:



Fotos de um trabalho corporativo recente da Marcenaria Lobo:























































Esse é o escritório dele...





















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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Willian Eduardo: O marceneiro não deve projetar!!!


William Eduardo
Técnico em Edificações & Designer de Interioreswdfreitas123.wixsite.com/will
Projetista da Dalmóbile - RJ

O marceneiro não deve projetar!!!

Num debate promovido via Instagram o Willian defendeu que em outros países marceneiro não fica bancando o projetista, no máximo ele rabisca, tira uma base de fotos de inspirações executadas por terceiros e manda bala.

Ele é totalmente contra esta moda de centralizar num só profissional várias atividades, essa onda do profissional multifacetado e autônomo. No fim o marceneiro acaba deixando sua função principal de lado e passa a atuar sem formação adequada em projetos tirando o trabalho dos especialistas da área.

Como sempre ele defende que as marcenarias devem buscar investir em projetistas, seja contratando, seja formando parcerias.

“Projetar diante das habilidades de executor é uma coisa, ser projetista de fato é outra coisa... Em resumo é que cada um tem sua identidade própria como profissional, explorar as habilidades principais é fundamental, equipe multidisciplinares é fundamental. Gerar valor acumulando funções é bom, mas apenas pra o início dos trabalhos, ou seja, no começo do negócio. Porém o custo de ter um projetista não é ruim, da mesma forma digo pros projetistas que querem dar uma de marceneiros, mesmo porque dependendo do atendimento basta atender como marceneiro com algum tipo de desenho, mas isso não o fez projetista propriamente dito. Gerar informações técnicas básicas em um desenho é o dever de qualquer profissional, mas aqui, geral acha que tem que virar projetista pra produzir, renderizar e apresentar com aplicativos... Marceneiro não precisa disso! Tenho certeza que se todos ficassem em suas habilidades principais o mercado fluiria melhor. No final o que acontece é que ninguém quer dividir cliente com ninguém, e a marcenaria assim como a carpintaria se distanciaram da construção civil.
Por exemplo: Eu entendo de montagem, marcenaria, arquitetura, mas não sou arquiteto, não sou montador, não sou marceneiro. No fim fica a analogia: advogado não é juiz, enfermeiro não é médico, goleiro não é atacante. Só na construção civil tem essa palhaçada de pegar o cliente pra si, defendo cada um no seu quadrado.” (William Eduardo)

E você marceneiro projetista, qual a sua opinião?

E os demais projetistas? Estão sentindo a concorrência com as marcenarias ou o tipo de clientes e trabalhos que eles pegam não são o foco de sua loja?


Postem sua opinião nos comentários e não esqueçam de nos seguir esse Blog e nosso perfil no Instagram.




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