domingo, 10 de abril de 2022

Ensaios da Oitava Dimensão / Geometria:

Todos sabemos que vivemos num mundo reconhecido como tridimensional (3D) onde os eixos X,Y e Z definem o posicionamento e a forma de qualquer objeto. Podemos entender como Altura, Largura e Profundidade, também.....

(Cima x Baixo) + (Esquerda x Direita) + (Frente x Trás)

(Cima e Baixo do Nível do Mar) + (Leste x Oeste) + (Norte x Sul)

 

Ao se apoderar de um cubo podemos concluir que a quarta dimensão seja a diagonal de ponta à ponta que atravessa o meio da peça, sua alma. Esta lógica foge de qualquer possibilidade metafísica que possa mergulhar na abstração total e passa a ser algo prático, concreto. Daí ao desvendar qual é a quarta dimensão podemos perceber que a brincadeira não para por aí e caminha rumo ao infinito.

 

Nesta imagem a seguir eu demonstro a Oitava Dimensão, ou seja, o cubo dividido em 64 cubos menores (8 elevado ao quadrado). E se tal cubo fosse um retângulo qualquer com os seus lados com diferentes dimensões, mesmo assim dentro destes parâmetros, respeitando a regra de passar pelo centro da peça, eis que haveria apenas 8 dimensões / medidas possíveis de serem aferidas na peça em questão como podem deduzir.

 

 

Já neste pequeno ensaio a seguir vislumbramos uma parte do que seria a complexidade geométrica da Sexagésima Quarta Dimensão... Imaginem aplicar as linhas em cada quadrante externo do cubo principal atravessando o centro seguindo a mesma lógica...



Tempos atrás eu fiquei imaginando o Big Bang, a explosão da partícula inicial que supostamente deu origem ao universo, se a matéria foi lançada para todos as direções possíveis, eis que tal estudo pode demonstrar como seria sua trajetória e expansão esférica, imagino. Mas se tal partícula foi atingida por outra e daí houve sua destruição e divisão em partes, eis que a trajetória pode ter formado figuras diferentes a de uma esfera, poderia ser um anel como Saturno ou algo assim, tudo é possível, correto? Até hoje pelo que entendi ainda não descobriram o verdadeiro formato do Universo, não é?

 

Daí muitos podem ficar imaginado que tal estudo não possuí aplicação prática, mas eu afirmaria que podem estar enganados, cada raio desse partindo do centro pode ser nomeado com um código e servir de coordenadas para compor uma fórmula matemática de uma figura de formas complexas, quantos mais dimensões forem utilizadas, mais orgânica pode ser a forma do objeto a ser codificado num processo muito simples, porém volumoso. E se neste algoritmo for utilizado equações e progressão geométrica, teremos resultados surpreendentes de Design Paramétrico Randômico.

 

Nesta imagem a segui demonstro como podemos remodelar as formas de um cubo inicial para chegar à figuras mais complexas alterando o raio de alguns ou de todas as referências...

 


Anteriormente cheguei a fazer alguns estudos práticos utilizando os recursos da marcenaria para criar peças de cunho artístico utilizando esse cubo...

 

Fruteira Desmontável:

 

 






 Agora uma Mesa de Centro:

    

 

 

 

Mais alguns devaneios...

 


Alguns estudo geométricos iniciais testando as possibilidades de figuras geométricas e ângulos para base de círculos que no fim formaram uma esfera criando uma relação entre a esfera e o cubo, entre o quadrado e o círculo... Foi aí que deduzi que se uma pessoa girar uma corda com uma esfera na ponta seguindo três rotações de direções e velocidades diferentes poderá criar uma esfera praticamente maciça...

 




Santo André, 11 de Abril de 2022. BRASIL


Atualização: 12/04/2022


Ensaios de uma Consciência em Oitava Dimensão / Processo Criativo:

"Dando continuidade à provocação do nobre amigo engenheiro.... Se fosse pra consubstanciar a poética do processo criativo, eis que começaria pelo limiar do início, mesmo que isso parecesse redundância ou repetição.... Desenvolver a trindade da trindade se faz deveras necessário... Inexorável compreender está intrínseca relação, mas se atenha à semiótica contida nos termos que compõem tal equação primária: (espírito + mente + corpo) x (conhecimento + inteligência + sabedoria) x (moral + ética + amor) = arquitetura..... Cada termo é a chave que abre muitas portas que teríamos que escrever um capítulo de tal bíblia, ou seja, a arquitetura e seu processo criativo.

Em verdade vos digo, apenas para atiçar ainda mais vossa curiosidade e exemplificar tal dinâmica: Conhecimento, por exemplo, é o conteúdo teórico, aquilo que você adquire nos livros, nos cursos e tal. Sabedoria é pragmática pura, é o conhecimento prático, aquilo que você adquire fazendo, errando e tentando de novo até aprender e vai acumulando ao longo da vida. Agora a inteligência meu caro, é a capacidade de associar o seu conhecimento adquirido com a sabedoria acumulada em frações de segundos diante a cada novo desafio, você associa com algo que já viu, fez ou ouviu falar e levanta uma solução, várias soluções, e escolhe a menos ruim. Agora multiplica isso a cada detalhe do projeto, depois olhe o quadro todo, desmembre as partes, volte a olhar o detalhe. Como bom GENERALISTA confronte tudo com todas as áreas do conhecimento humano, sua solução irá atender a maioria das necessidades práticas, emocionais e espirituais (pelo olhar da semiótica, algo que transcende mero misticismo) do indivíduo, usuário, coletivo???

Tem mais.... Infinitamente mais... "


Entender o complexo à partir do simples é fácil, 

quero ver fazer o caminho inverso sem o conhecer...



Atualização: 14/04/2022

Desde que eu fiz este estudo uma pulga ficou atrás de minha orelha e passou a me incomodar muito... Agora acho que descobri o que estava me incomodando: 

O CENTRO NÃO EXISTE POR CERTA ÓTICA!!!

Como assim? Simples... Na prática ao caminhar para o centro do cubo mergulhamos em escalas cada vez menores rumo ao universo quântico e mesmo assim não haverá fim, nunca encontraremos o ponto inicial, sempre haverá como ir cada vez mais longe em uma escala menor.

O Infinito me causava medo, agora só um leve desconforto, hehehe.....
Mas posso sobreviver a isso! kkkk

Atualização: 15/04/2022

Neste fórum o mesmo tema foi levantado pelo dono deste perfil e as ideias fluíram de forma bem interessante, também, daí resolvi anexar aqui ao meu estudo... Acesse o Debate AQUI!!!

Vincent Werner estou falando de PERCEPÇÃO de velocidade...... Se eu me tornar um ser gigantesco minha mão se moverá vagarosamente em minha percepção dentro desta escala maior, mas se tal movimento for observado na escala menor ele será o mesmo? ......... Por outra ótica muito fácil comprovar isso ao meu ver: Um planeta girando entorno de um centro em velocidade uniforme, vamos dizer que o raio seja a escala, ao aumentar o raio sem aumentar a velocidade na mesma proporção, eis que o planeta vai demorar mais para completar o círculo, correto? Para que ele faça o mesmo movimento circular nesta escala maior, ou seja, neste raio maior no mesmo tempo vai ser necessário aumentar a velocidade na proporção.... penso nisso.... Mas deixa pra lá..... Obrigado pela atenção, meu nobre!........... Pois neste caso acabo de dizer que aumentar a escala acaba por aumentar a velocidade, entrei em outra confusão ainda maior.... kkkkkkk


Luiz Mariano 

AUTODIDATA apaixonado por marcenaria, design, arquitetura, arte, debate, filosofia, etc...

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