quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Willian Eduardo: O marceneiro não deve projetar!!!


William Eduardo
Técnico em Edificações & Designer de Interioreswdfreitas123.wixsite.com/will
Projetista da Dalmóbile - RJ

O marceneiro não deve projetar!!!

Num debate promovido via Instagram o Willian defendeu que em outros países marceneiro não fica bancando o projetista, no máximo ele rabisca, tira uma base de fotos de inspirações executadas por terceiros e manda bala.

Ele é totalmente contra esta moda de centralizar num só profissional várias atividades, essa onda do profissional multifacetado e autônomo. No fim o marceneiro acaba deixando sua função principal de lado e passa a atuar sem formação adequada em projetos tirando o trabalho dos especialistas da área.

Como sempre ele defende que as marcenarias devem buscar investir em projetistas, seja contratando, seja formando parcerias.

“Projetar diante das habilidades de executor é uma coisa, ser projetista de fato é outra coisa... Em resumo é que cada um tem sua identidade própria como profissional, explorar as habilidades principais é fundamental, equipe multidisciplinares é fundamental. Gerar valor acumulando funções é bom, mas apenas pra o início dos trabalhos, ou seja, no começo do negócio. Porém o custo de ter um projetista não é ruim, da mesma forma digo pros projetistas que querem dar uma de marceneiros, mesmo porque dependendo do atendimento basta atender como marceneiro com algum tipo de desenho, mas isso não o fez projetista propriamente dito. Gerar informações técnicas básicas em um desenho é o dever de qualquer profissional, mas aqui, geral acha que tem que virar projetista pra produzir, renderizar e apresentar com aplicativos... Marceneiro não precisa disso! Tenho certeza que se todos ficassem em suas habilidades principais o mercado fluiria melhor. No final o que acontece é que ninguém quer dividir cliente com ninguém, e a marcenaria assim como a carpintaria se distanciaram da construção civil.
Por exemplo: Eu entendo de montagem, marcenaria, arquitetura, mas não sou arquiteto, não sou montador, não sou marceneiro. No fim fica a analogia: advogado não é juiz, enfermeiro não é médico, goleiro não é atacante. Só na construção civil tem essa palhaçada de pegar o cliente pra si, defendo cada um no seu quadrado.” (William Eduardo)

E você marceneiro projetista, qual a sua opinião?

E os demais projetistas? Estão sentindo a concorrência com as marcenarias ou o tipo de clientes e trabalhos que eles pegam não são o foco de sua loja?


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5 comentários:

  1. Ficou show... gerar reflexão da direção dada dentro do coletivo é o foco .

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    1. É como eu disse no YouTube... A chamada foi mais provocativa, no fim sua defesa possui lógica, certa razão... Vamu-ki-vamu... As visualizações do Blog já dobraram...

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  2. Do meu ponto de vista, dá pra resumir a problemática do acúmulo de funções: não dá dinheiro.
    Falo como projetista e marceneiro. Sou formado em ambas as especialidades. Saber executar várias funções é uma coisa. Executa-las de fato mantendo fidelidade ao projeto e estar sempre buscando atingir uma boa experiência do usuário e manter um fluxo de vendas minimamente satisfatório é outra. Mas... diferente do colega que postou, não generalizo, eu creio existam pessoas capazes disso, mas são indivíduos muito raros, não conheço um. Os mortais necessitam de boas parcerias! :)

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    1. Fernando Almeida.....obrigado por postar aqui sua opinião.... Veja bem, meu ponto de vista é de que na Era dos Autônomos (veja matéria anterior na lista desse mesmo Blog) onde 1 ou 2 pessoas tocam o barco, principalmente em marcenarias, assumir todas as funções acaba sendo a única saída. Mas com o passar da crise todos nós sabemos que daí podem nascer grandes empresários e grandes empresas, neste novo contexto realmente é impossível, inviável até, o mesmo funcionário ou o patrão centralizar demais as tarefas, é preciso delegar, fazer parcerias, terceirizar, afunilar o leque de serviços e produtos ofertados, engessar um pouco, especializar e atender um nicho específico de mercado em vários aspectos classificatórios, não só da faixa de renda, claro.

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